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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Receita de ano novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
 

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
 

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummont de Andrade

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Natal

O Natal costuma anestesiar as pessoas,
E são poucos os que realmente se lembram
Do motivo da festa,
Estão tão preocupados em
Comprar os presentes,
Preparar a ceia,
Comprar bebidas e limpar a casa,
Nas regras de etiqueta,
Guardanapos dourados,
Convites para todos os familiares,
Mesmo para aqueles que não suportamos,
Mas toleramos nestes dias,
Porque é Natal.
Natal de lojas cheias,
Na mesa… muitas bebidas,
Champanhe do mais fino,
Que serve para embriagar a alma vazia.
No centro da mesa o peru recheado
Ou o cabrito assado
Tudo tem de marcar presença,
Mas o motivo da festa
O nascimento de Cristo
É a própria ausência...
Cristo anda nas ruas
Sem ser notado,
Ninguém o nota…
Ninguém o socorre…
Ninguém o acolhe…
Mas a sua obra não para,
Cada vez existe mais sem abrigos,
Cada vez mais existem aflitos
Cada vez mais existem os que sofrem
A falta de paz interior…o vazio da alma…
Existe na mansão mais iluminada…
Na barraca mais miserável…
E Cristo entristece-se…
O Natal de maior parte das pessoas
É com o coração vazio…
Mas a fartura da mesa não reflecte o que vai na alma…
Por isso…eu hoje proponho uma busca interior
Nosso Senhor Jesus Cristo que ainda está lá fora
Há espera de um convite para entrar na nossa casa,
Sentar-se na nossa e repartir o pão
E se as lágrimas molharem o nosso rosto
Lembremo-nos de Zaqueu,
Cheio de pecados,
A receber a graça da visita de Jesus,
E Jesus te dirá:
'Hoje entrou a salvação nesta casa,
Porquanto também este é filho de Abraão.
Pois o Filho do Homem
Veio procurar
E salvar o que estava perdido”
Que Deus Nosso Senhor te encontre,
Que tu hoje e sempre te encontres com Ele…
Feliz Natal com Cristo, por Cristo e em Cristo.
(Lc 19, 1-10)

Feliz Natal especialmente para você que lê este meu pensamento até ao fim!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Ama-me simplesmente por amor

Ama-me simplesmente por amor.
Não digas: "Amo-te pelo teu olhar,
o teu sorriso, a maneira de falar
honesta e branda. Amo-te porque sentes a
minha alma em comunhão constantemente
com a tua". 
Porque podes mudar
isso tudo, em ti mesmo, com o passar
do tempo, ou para ti unicamente.

Nem me ames pelo pranto que a bondade
das tuas mãos enxuga, pois se em mim
secarem, só pelo teu conforto, esta vontade
de chorar, pode ter fim este teu amor!
Ama-me por amor do amor, e assim
vais-me querer por toda a eternidade.
Madre Teresa de Calcutá

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Mudança

Hoje eu vou mudar, 

Vasculhar as minhas gavetas, 
Deitar fora os sentimentos e ressentimentos, 
Vou fazer limpeza ao armário, 
Retiraras traças, teias e angústias da minha mente, 
Parar de sofrer por coisas pequeninas, 
Deixar de ser menina para ser mulher. 
Hoje eu vou mudar, 
Pôr na balança a coragem, 
Entregar-me aquilo em que acredito, 
Para ser o que sou, sem medo, 
Dançar e cantar por hábito, 
E não ter cantos escuros, 
Para guardar os meus segredos. 
Parar de dizer, não tenho tempo para vida, 
A vida que grita dentro de mim, LIBERTA-ME! 
Hoje eu vou mudar, 
Sair de dentro de mim, 
E não vou usar só o coração, 
Parar de lembrar-me dos fracassos, 
Soltar os laços e perder as amarras da razão, 
Voar livre com todos os meus defeitos, 
Para que eu possa libertar os meus direitos, 
E não exigir desta vida um rumo ou decisão. 
Porque sou mulher como qualquer uma, 
Com dúvidas e soluções, com erros e acertos, 
Com amores e desamores, suave como uma gaivota, 
Tranquila e pacificadora, 
Mas ao mesmo tempo irreverente e revolucionária, 
Feliz e infeliz, realista e sonhadora, 
Submissa por condição e independente por opinião, 
Porque sou mulher com todas as incoerências que fazem de nós o FORTE SEXO FRÁGIL.

Esta música reflete bem meu momento atual, sei que preciso mudar, recomeçar, encontrar-me ou reencontrar.
Não posso continuar a ficar parada, tenho que agir, reagir.
Preciso mudar!  

(Poema retirado de pensamentos-de-margarida.blogs.sapo.pt)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Amigo secreto



Amigo Secreto do Mister Cuca na casa da Iza.. Que coisa, eu e a Bruna nos tiramos.. sahuishaiushaish
Ganhei uma blusinha, brinco e uma pulseira. Adorei..
Na foto está a Juliana, Dany Loira, eu, Bruna, Amanda, Izadora, Dany May e Carol.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A estrada





Ela começou numa incrível reta
eu não conseguia ver onde era o fim...
no horizonte apenas existia aquela miragem
de quem um dia,eu chegaria naquele oasis
era ingenuidade acreditar
a estrada ainda estava por ensinar-me
ainda existia tanto para ver....para aprender...
porque haveria eu de acelerar?
no início eu gostei...naveguei calmamente
quando encontrei minha primeira tempestade
deslizei pelo asfalto eu já ía tão rápido
que mesmo agua planando não me aconteceu nada
pois continuava naquela eterna recta
ah, mas que recta, era interminável
foram várias tempestades
sobrevivi a todas
eu já acreditava ser filho das nuvens davam-me afecto com relâmpagos...
eu gostava, mesmo sem os merecer
quando o tempo melhorou o Sol reapareceu
clareou o meu caminho então voltei a acelarar mais um pouco
estava tão rápida....eu acreditava que poderia voar...
e tentei...
obviamente não saí um centímetro do solo
faltavam-me as asas....mas eu criei-as,
pouco antes de decolar...desisti
as minhas asas não eram assim tão resistentes
eu estava realmente muito veloz
continuei pela estrada,
tentava olhar por toda a minha volta
tudo passava tão rápido
eu não conseguia focar qualquer objecto
como se tudo fundisse em um só elemento
avistei então uma densa névoa
e mergulhei nela sem desacelerar
eu apenas seguia os meus instintos
percebi então que a estrada tornou-se de sentido único
e mais à frente consegui ver através da névoa
uma sútil inclinação e logo a seguir curvas contra curvas
quanto mais eu entrava naquele jogo
mais eu sentia que estava-me a perder-me
a névoa estava cada vez mais intensa
meus instintos já não me guiavam
a noite tomou conta da fotografia
já não havia outra solução
eu precisava de uma orientação
então pensei... qual é o meu destino?
já estava perdida...sem rumo desde o momento que entrei nesta estrada
não desacelerei um só momento...
Tirei as mãos do volante...
fechei os olhos...
e acelerei até o fim!

(Poema retirado de pensamentos-de-margarida.blogs.sapo.pt)

sábado, 28 de novembro de 2009

Som do vento

Só para ti eu cantarei além do vento,
para que só tu possas ouvir os meus sussurros com o toque do vento no teu rosto
Só por ti eu cantarei ao vento,
para que tu possas ouvir-me onde quer que tu estejas,
porque só com o som inconfundível do vento tu poderas ouvir-me dizer em voz suave o quanto eu amo-te...
E quando o som do vento parar,
então eu pedirei à chuva fina que caír sobre o teu corpo,
Aquela que te faz arrepiar com a suavidade dos pingos...
E quando a chuva passar, eu vou pedir à noite, onde tu poderes ver a luz da lua cheia cobri-te de brilho, poderás ver o meu sorriso a olhar para ti enquanto caminha para o dia...
E quando a noite chegar ao fim,
então, nessa altura, vou pedir ao sol para te aqueçer o teu corpo,
e que ele te faça sentir o meu calor ao tocar-te...
Quero que saibas que como o vento, meu amor é muito forte...
Quero que saibas que como a chuva, a minha mão gosta de tocar-te todos os dia da tua vida...
Quero que saibas que como a noite que nunca deixa de vir, meu amor, jamais deixara de existir...
Quero que saibas que como o sol, que todos os dias nasce no horizonte, tu viveras para sempre a nascer dia após dia dentro do meu coração...e eu amarei-te dia após dia...
E não haverá um só dia em que eu não te amarei...
Amarei-te por toda a minha vida...

domingo, 22 de novembro de 2009


“SE TU AMAS ALGUMA COISA, DEIXE-A LIVRE.
SE VOLTAR PARA TI, É TUA.
SE NÃO VOLTAR, FOI PORQUE NUNCA A TIVES-TE…”

sábado, 7 de novembro de 2009

O meu recado

Eu vim de longe, muito longe, e só eu sei o que passei.
Andei na estrada da esperança e da saudade à procura da felicidade, por muitas pedras eu passei.
Procurava alguém ou algo que me realizasse, eu só queria ser feliz.
Hoje sei que a vida não e um mar de rosas.
Como tu também já passei por decepções e tenho algo a dizer-te: se a vida não fosse assim não teria qualquer sentido.
Então não desistas, os obstáculos foram feitos para serem superados.
Sorri mesmo que sintas tristeza, pois tu és muito especial.
Não deixes que os espinhos da tua vida interrompam o teu caminho.
Nunca feches as portas do teu coração para o mundo, um coração magoado pode deixar outro triste, mas um coração saltitante pode levar outro à loucura.
Um coração feliz pode dizer-te o quanto és especial.
O meu só pode dizer-te uma coisa, o caminho da felicidade não esta nos momentos felizes, mas sim nas pequenas coisas que acontecem a todos os momentos.
Sei que tudo posso, mas sei também que nem tudo me convém.
Tu passas-me coragem; passas-me paz; fazes-me refletir no sentido da vida. Reflete um pouco também.
Se precisares de silêncio para pensar em alguém, lembre-se que neste silêncio alguém pensara em ti.
Tu és um grande mestre, por isso toma cuidado para não seres atropelado por um caminhão de amizade onde eu estarei ao volante.
Admiro-te.



(Poema retirado de pensamentos-de-margarida.blogs.sapo.pt)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

EU

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo para me ver,
E que nunca na vida me encontrou!

Poema de: Florbela Espanca

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Estrelas

Elas estão tão distantes,
Mas sempre tão brilhantes,
Tão apaixonadas...
Elas abençoam os beijos dos casais apaixonados,
E nas belas noites de luar,
São a maior importância no céu.
São desejos em forma de luzes,
São sonhos realizados,
São as marcas da felicidade,
É a assinatura da esperança
São os olhos da paixão.
Todos nós que temos um coração
Todos os que temos sentimentos,
Temos no centro do nosso peito
Uma linda e radiante estrela.
E talvez a gente encontre aqui
A resposta para se responder
A tudo com um lindo sorriso.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Páginas da Vida

As nossas páginas da vida são cheias de surpresas...
Existe capítulos de alegrias, mas muitos de tristezas,
Existe mistérios, fantasias e ilusões,
Sofrimentos e decepções...
Por isso, eu não vou rasgar as páginas do meu livro

E nem tentarei saltar capítulos,
Não andar a correr para descobrir os mistérios.
Não irei perder as minhas esperanças, 
Pois tenho a fé que terei muitos finais felizes.
E nunca me irei esquecer do principal: 
NO LIVRO DA VIDA, O AUTOR SOU EU...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Segundo Steve Jobs

O teu tempo é limitado, por isso não o gastes a viver a vida de outra pessoa.
Não caias na armadilha do dogma, que é viver de acordo com os resultados do
pensamento de outras pessoas.
Não deixes que o barulho criado pela opinião dos outros
silencie a tua voz interior.
E, acima de tudo, tem a coragem de seguir o teu coração, a tua intuição.
Por uma razão qualquer, eles já sabem o que tu queres ser.
Tudo o resto é secundário.

sábado, 24 de outubro de 2009

Compreenda

Insistir naquilo que já não existe é como calçar um sapato que não te cabe mais… machuca, causa bolhas, chega à carne viva e sangra. 
Então é melhor ficar descalça. 
Deixar livre o coração, enquanto vive. 
Deixar livre os pés, enquanto cresce. 
Porque quando a gente cresce, o número muda! 
Às vezes você tem que esquecer o que você QUER pra começar a entender o que você MERECE.
É de fundamental importância que cada um faça a sua parte.
Deixamos de aproveitar a vida por tão pouco. Uma dorzinha, um coração partido? Engole a dor, bota um band-aid no coração e vai viver. Deixa de lado o que te faz mal. A vida não dá segundas chances.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Urso Panda

Mamíferos Família: Ursídeos 
Ordem: Carnívoros 
Tamanho: 1,5 m de altura 
Peso: Aproximadamente
100 kg
Descrição:
Panda é o nome comum que se aplica à duas espécies: o panda pequeno também chamado de panda vermelho, e o urso panda gigante. A aparência frágil tornou o panda gigante em um dos animais mais queridos por crianças e adultos. Tem o corpo maciço, cabeça larga e orelhas grandes e arredondadas. A cauda é muito curta e as plantas dos pés são peludas. As extremidades anteriores são providas de um osso que desempenha a função de sexto dedo opositor. Nas orelhas, patas, ombros e ao redor dos olhos, é de cor preta. O resto de sua pelagem é branca e comprida, de textura espessa, densa e lanosa.

Distribuição

Exclusivamente na China. Habita bosques de bambu. É uma espécie ameaçada de extinção, pois sua sobrevivência depende da conservação das florestas que, devido o avanço da agricultura, vem tirando cada vez mais o seu espaço.

Comportamento

Solitário, é de hábitos noturnos e crepusculares. Possui glândulas odoríferas sob a cauda, que utiliza para marcar o caminho. Não hiberna no período frio e pode descer a regiões de até 800m de altitude.

Alimentação

Vive nos bosques das montanhas que tenham concentrações de bambu, entre os 2.700 e 3.900 m de altitude. Com o seu "sexto dedo", pode agarrar talos de bambu, alimentando-se dos brotos e raízes. Também come outras plantas e, ocasionalmente, captura peixes e pequenos roedores. Come durante 10 ou 12 horas diárias ingerindo de 10 a 15 kg de bambu.

Reprodução

O acasalamento ocorre de março a maio. Neste período a fêmea só fica receptiva de 1 à 5 dias. Durante os 100 à 160 dias de gravidez nasce apenas um filhote, raramente dois, entre os meses de agosto e setembro. Com um ano e meio de idade, abandona a mãe. Atinge a maturidade sexual entre os 5 e 6 anos.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O tempo

O tempo

que nos faz voar
que nos faz sentir
amar...
correr...

Por tudo que nos faz estar
viver...
sonhar...

Pelo que guardamos
chorar...
rir...

Pelo que fazemos
um gesto...
um olhar...

Tudo isto é trazido no vento,
e levado pelo tempo...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Passos

Sigo um azul perdido na distância

E um tempo a viajar pra outro lado
É tão incerto o gesto, é como a dança
De um sopro no vento, abandonado

Levo as mão vazias e a vontade
A força inteira do mundo a respirar
Soltando dentro amarras à deriva
Que me abrem braços noutro mar

Vou procurar rumos só meus
Sem sentir mais nada
Só os meus passos a andar
Só os meus passos a correr
Só os meus passos a atravessar o mundo

O sol arde no branco das paredes
E o calor vai ficando para trás
Já morreu dentro de mim o punho negro
De garras que apertavam sem matar

Sem medo de navegar enfim a sós
Sem medo do que se vê na escuridão
Corro atrás das chamas leves e furtivas
Sem sentir mais nada

Corro atrás de ventos incontidos
Sem ver mais ninguém
Sem sentir mais nada
Só os meus passos a atravessar o mundo

(Mafalda Veiga) 

quarta-feira, 14 de outubro de 2009



Esta foto aí de cima, tirada em Santa Catarina, representa mais uma novíssima invenção do sistema de exploração animal. Em 15 minutos, usando apenas espuma (aquela usada pra lavar carros), 15.000 aves são mortas por asfixia. Engenheiros, agrônomos e empresários assistem animados o sucesso da mais nova técnica.

Isso não é normal! Isso não é saudável! Isso não é natural!
Sem dúvida nenhuma, uma das faces mais perversas e doentias do sistema capitalista moderno é a (moderna) pecuária.
Não somos mais uma espécie de caçadores. Não somos índios que entram na mata, caçam um macaco (livre) e depois comem sua carne: isso é um comportamento natural. Matar 15.000 aves em 15 minutos é um comportamento doentio.
Tentar alimentar 7 bilhões de animais humanos com a morte anual de 70 bilhões de animais não-humanos (apenas considerando os animais terrestres) é um comportamento estúpido, doentio e insustentável.
É uma das mais graves evidências da nossa atual crise.
Estamos numa profunda crise! Vivemos (sem nem sempre perceber completamente) num contínuo estado de violência, guerra e destruição.
Quem mata 15.000 vezes em 15 minutos (e considera isso um avanço) jamais conseguirá encontrar paz e felicidade. Se nossa inteligência está nos tornando apenas mais ferozes, mais mortais, mais sanguinolentos; então muita pouca esperança podemos ter (infelizmente).
Vegetarianismo não é a solução para todos os nossos problemas. É apenas uma opção (bem fácil por sinal) de tentar tomar um outro rumo. Outra forma de se relacionar com este planeta, com os outros animais que também habitam este planeta e com nosso próprio corpo.
É você dizer: eu não quero ser uma espécie que mata 15.000 vezes em 15 minutos. Eu quero fazer bem 15.000 vezes em 15 minutos. Eu quero fazer bem para 15.000 pessoas, bichos e plantas em 15 minutos – e não destruí-los.
Progredir é se tornar mais feliz e aumentar o grau de felicidade no mundo.
Criar bombas, máquinas de guerra e máquinas de extermínio em massa é regresso, é infelicidade, é estupidez.
Observe com mais clareza e sinceridade seus próprios comportamentos.
Você pede paz, justiça, honestidade. Clama por igualdade, pelo fim da violência e da exploração, mas será mesmo que você está agindo assim?
Matar, escravizar, testar medicamentos, torturar e explorar de todas as formas possíveis os outros, apenas porque eles não são iguais a você? Apenas porque eles são mais fracos do que você?
Isso é massacre. Isso é guerra. Isso é apenas infelicidade se multiplicando 15.000 vezes a cada 15 minutos. E isso precisa ter fim.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Amazônia

A maior floresta tropical do mundo


A flora amazônica ainda é praticamente desconhecida. Com um fantástico potencial de plantas utilizáveis para o paisagismo, é constituída principalmente de plantas herbáceas de rara beleza, pertencentes às famílias das Arácea, Heliconiaceæ, Marantácea, Rubiácea, entre outras. Essa flora herbácea, além do aspecto ornamental, seja pela forma ou pelo colorido da inflorescência, desempenha vital função no equilíbrio do ecossistema.
Como exemplo, temos as helicônias, com uma grande variedade de espécies com coloridas inflorescências. São de presença marcante nas nossas matas úmidas e tem uma importante função no equilíbrio ecológico. No continente americano, as helicônias são polinizadas exclusivamente pelos beija-flores que, por sua vez, são os maiores controladores biológicos do mosquito palha Phletbotomus, transmissor da leishmânia, muito abundante na Amazônia desmatada.

A alimentação dos beija-flores chega a ser de até 80% de néctar das helicônias na época da floração das espécies.
Com poucas espécies herbáceas e a grande maioria com espécies de grande porte, as palmeiras têm uma exuberante presença nas matas ribeirinhas, alagadas e nas serras, formando um destaque especial na paisagem amazônica. Muitas palmeiras amazônicas, como tucumã, inajá, buritirana, pupunha, caioué e outras espécies de classificação desconhecida foram muito pouco ou nada utilizadas para o paisagismo.
Quanto às árvores, o vastíssimo mar verde amazônico tem um número incalculável de espécies. Algumas delas, endêmicas em determinadas regiões da floresta, foram ou estão sendo indiscriminadamente destruídas, sem que suas propriedades sejam conhecidas. Dentre as árvores mais conhecidas utilizáveis para o paisagismo, estão o visgueiro, os ingás, a sumaúma, muitas espécies de figueiras, os taxizeiros, a moela de mutum, a seringueira e o bálsamo.

Crescendo sob as árvores amazônicas, encontram-se plantas epífitas, como: bromélias, orquídeas, imbés e cactos. Essas plantas são importantes para a fauna que vive exclusivamente nos galhos e copas das árvores. Dentre os animais que se integram na comunidade epífita, temos os macacos, os saguis, as jaguatiricas, os gatos-do-mato, lagartos, araras, papagaios, tucanos e muitos outros que se especializaram nesse habitat acima do solo. Com o corte das árvores, as epífitas desaparecem e, com elas, toda a fauna associada.
Muitas dessas plantas epífitas de rara beleza foram muito bem retratadas pela pintora Margaret Mee, durante as várias excursões que realizou na floresta amazônica. Outrora abundantes em determinadas regiões, hoje grande parte dessas plantas se encontra em populações reduzidas.

Certamente a região amazônica tem um gigantesco potencial madeireiro, de plantas utilizáveis para o paisagismo e de espécies vegetais com substâncias para uso medicinal. Mas é necessário que tais recursos sejam mantidos de forma renovável. A floresta amazônica ensina que o extrativismo indiscriminado apenas desertifica, pois ela é mantida pela camada de húmus em um solo fresco, muitas vezes arenoso.
Portanto, é imprescindível utilizar a floresta de uma forma racional. Explorando-a, mas renovando-a com as mesmas espécies nativas; e, principalmente, preservando as regiões de santuários de flora e fauna, que muito valerão, tanto no equilíbrio ecológico, quanto no regime de chuvas e na utilização para o turismo. A amazônica, com seus 6,5 milhões de Km² é a maior floresta tropical do mundo. Abrangendo nove países, ocupa quase metade da América do Sul. A maior parte da floresta – 3,5 milhões de Km²– encontra-se em território brasileiro.

Essa área, somada à da Mata Atlântica, representa 1/3 do total ocupado por floresta tropicais no planeta. Além da mata, existem na Amazônia áreas de cerrados e outras formações diversas, perfazendo um total de 5,029 milhões de Km², conhecido como Amazônia legal. Com relação ao relevo, encontrando ali três formações principais. Ao sul localiza-se o planalto Central; ao norte, o planalto das Guianas; e, ao centro, a planície sedimentar amazônica, todos com altitudes inferiores a 1500m. Na planície amazônica destacam-se dois tipos de relevo: as várzeas, que por se estenderem ao longo dos rios estão sempre inundadas, e as terras firmes, que cobrem a maior parte da planície e constituem o domínio da grande floresta.

domingo, 11 de outubro de 2009

Guardiões das focas

Guardiões das Focas – O capitão Paul Watson e a Sea Shepherd têm lutado contra a caça de focas desde 1976, e por mais de um quarto de século têm salvo a vida de centenas de milhares delas. A Sea Shepherd deu fim à caça de focas cinza nas ilhas escocesas de Orkney, e tem sido considerada pelo governo canadense e pela Associação Canadense de Caçadores de Focas a ameaça mais agressiva à caça de focas no Canadá.
Essa é uma luta que a Sea Shepherd não pretende abandonar até que a irracional caça às focas seja erradicada. O navio da Sea Shepherd Farley Mowat e uma equipe de voluntários foram presos pelo governo canadense em março de 2008, enquanto documentavam a caça às focas – o que é, ironicamente, considerado crime no Canadá. Os oficiais da Sea Shepherd Alex Cornelissen e Peter Hammarstedt aguardam em liberdade pelo seu julgamento neste mês de abril de 2009. Após ficar preso por um ano em Sydney, a embarcação foi recentemente colocada à venda pelo governo canadense. A Sea Shepherd pretende processar o governo por prejuízos após o julgamento de seus oficiais este ano. Junte-se a nós na jornada do salvamento às focas.